Blog do Guitarrista: O rei da velocidade Yngwie Malmsteen

"Quando era mais jovem, eu detestava ser chamado de Ynqwie. É um tolo e antigo nome viking. Mas agora esse nome bobo se tornou um adjetivo para todo um estilo de tocar guitarra!" Quando Yngwie Malmsteen apareceu na coluna spotlight da guitar player americana, em fevereiro de 1983, ninguém em sã consciência imaginava que aquele sueco feroz segurando uma strato iria se tornar uma figura tão marcante polêmica. De Django a Dimeola ou deVan Eps a Van Halen, guitarristas estão acostumados com instrumentistas que reescrevem as fronteiras do que é tecnicamente possível na guitarra. Mas a "fritação" inspirada na música erudita de Malmsteen era tão contagiante, superior e radical, que reações a sua maneira de tocar foram também severas. Alguns guitarristas se sentiram ameaçados, outros simplesmente copiaram Malmsteen e tiveram carreiras um tanto frutíferas, mas curtas.

Mas desde seus planos malucos para fugir do serviço militar obrigatório da Suécia (entrando no escritório do comandante local com uma pistola carregada apontada para a própria cabeça) às brigas domésticas, batidas de carro e um acidente em um avião que acabou se tornando um fenômeno na internet, a personalidade de Malmsteen sempre fez sombra a sua maneira de tocar.

“Acho que cometi mais erros do que qualquer pessoa”, diz ele, aos 42 anos de idade.”Mas não fico preso a eles. Não espero que as pessoas me compreendam, porque sou bastante complicado, e penso de forma não convencional em relação a tudo que faço. Sempre peguei o caminho não explorado. Todos têm suas opiniões, mas não posso ficar preso a elas, porque sei o que posso fazer e que tipo de pessoa sou. E não tenho nenhum controle sobre o que dizem a meu respeito. Na Suécia, sou o ’Sr. Personalidade’ nos tablóides. Mas não posso levar isso a sério. Sei no meu coração que, se fizer o melhor que posso, talvez daqui a dez anos as pessoas digam: ‘Ele não era tão mau assim’” .

O novo disco de Malmsteen, Unleash the Fury, agradará aos seus fãs e não faz nada para mudar a opinião de seus críticos. O disco trata de puro metal, repleto de passagens incendiárias com a marca neoclássica de Malmsteen. Ele inclui tudo que deixou a comunidade guitarrística de cabeça para baixo 20 anos atrás: sua apavorante habilidade e controle do instrumento, um senso evoluído e equilibrado de melodia e um timbre singular e matador.

entrevista exclusiva a revista guitarplayer

Você produziu seus próprios discos em grande

parte de sua carreira e sua reputação como líder de

banda é de um patrão rigoroso. Existe alguma

desvantagem em ter tanto comando assim?

Não. Toda vez que soltei um pouco as rédeas

criativas, trazendo um produtor ou outro compositor, acabei

insatisfeito com os resultados. Minha opinião é que, se tenho controle

sobre tudo e o álbum fica uma porcaria, então é minha culpa. Mas se fica

legal, bem, então é minha culpa também, não é?

Com certeza. Afinal, é seu nome que está no álbum.

Ozzy Osborne tem seu nome em sua música e ele não faz

nada, sou acusado de ser um perfeccionista, mas acho que há uma

palavra melhor para a maneira que vejo a criação “purista”. Sou um

perfeccionista no sentido de que quero que cada peça fique no seu

lugar. Mas do ponto de onde a idéia nasce até a mixagem do álbum,

fico ali, no pé das pessoas se for preciso, certificando-me de que as

minhas idéias estão sendo passadas em sua forma mais pura. Acho que

essa abordagem não tem a ver com rock roll, entende?

O que quer dizer com “Não tem a ver com o rock and roll“?

Tradicionalmente, o guitarrista de uma banda – seja Keith Richards, Ritchie Blackmore, Michael Schenker, Jimmy Page ou seja quem for – cria um punhado de riffs. Depois a banda chega e toca o que quer. Em seguida, vem o vocalista e canta o que bem entende. Essa é a maneira mais comum de fazer as coisas no rock e no metal. Como não trabalho dessa maneira, as pessoas têm dificuldades para lidar com isso, e sou considerado um obcecado por comando. A maioria dos envolvidos com rock and roll não consegue entender o fato de que, se quero uma parte de violoncelo de uma certa maneira, quero que aquelas notas sejam tocadas. É a mesma coisa quando escrevo as letras ou digo ao baterista para tocar a condução em vez do chimbal. É assim que trabalho. Sou uma espécie de Frank Zappa do metal.

Dividir poder sempre esteve fora de questão para você?

Sim. Mesmo quando eu estava em bandas quando era adolescente, eu vivia discutindo com as pessoas. Mas quando formei o primeiro Rising Force, em 1978 percebi o que queria. Essa foi a minha primeira situação em que não precisava fazer concessões. Porém, quando vim para os Estados Unidos alguns anos depois, senti que tinha de fazer concessões para dar inicio a minha carreira e acabei entrando em situações que não eram as ideais. Steeler não era minha banda, mas aceitei isso, eu fazia o que me pediam. O Alcatrazz foi um pouco diferente porque entrei como compositor, mas era uma luta constante com os outros caras da banda. Entendo que é muito mais fácil dividir o fardo, mas não consigo trabalhar dessa maneira.

Você tem gravado seus discos em sua casa há algum tempo. Você sempre se interessou pelo processo de gravação?

Claro, Quando eu ainda estava na Suécia em 1981, fiz um trato com um cara que, se eu consertasse 200 das suas guitarras, ele iria ,e pagar com alguns equipamentos de gravação. Desse trato consegui uma mesa de mixagem e um gravador de rolo de 4 canais. Foi assim que me interessei por gravação. Aliás, escrevi a música Black Star (do álbum Rising Force) quando eu estava aprendendo a microfonar uma bateria. Sentei-me e gravei um groove de bateria, coloquei o baixo, gravei uma base em Em e C com teclados e, por mais estranho que possa parecer, a guitarra foi a última coisa que coloquei!

Você acha que a ausência do metal nas atuais programações de rádio dificultou a divulgação de sua musica?

Sim. Não há um “som” no momento. Nos anos 80 havia um som de hard rock e metal muito distinto. Naquela época, você sabia que se escrevesse uma música como Heaven Tonight (sucesso de Malmsteen do disco Odyssey, de 1988), ela estaria no rádio. No inicio da década de 90, se você fizesse algo que soasse como Nirvana, você tinha uma boa chance de ser ouvido. Agora, que tipo de música você escreve para estar no rádio? Não existe mais o rock mainstream. Posso estar errado, mas uma coisa que sei é que você não pode substituir o rock and roll por um toca-discos ou uma bateria eletrônica. Rock and roll – de Elvis a Jimi, de Bom Jovi a Slayer – tem tudo a ver com guitarra.

Parece que você recebeu muitas criticas positivas sobre sua participação na turnê do G3, em 2003.

Sem dúvida. Sete ou oito anos atrás, eu achava que não tinha chance nos Estados Unidos. Mas essa turnê abriu meus olhos para o fato de existir um mercado para o que faço. Os garotos adoram o que faço. Steve Vai e Joe Satriani estamos fazendo, eles apenas não têm oportunidade de nos ouvir, porque não aparecemos na televisão ou no rádio. Estou muito otimista quanto à reação do público ao que faço, e acho que minha música não está mais tão isolada. Acabei de voltar de uma turnê de dois meses pela Europa e encontrei garotos muito jovens que gostavam de mim. Há toda uma geração que não ouvia essas coisas 20 anos atrás, e eles estão sedentos por isso. Não sei como nem por quê, mas algo está acontecendo! É impressionante que alguns deles ainda queiram tocar guitarra, mesmo com todas essas coisas que bombardeiam os garotos hoje em dia. Conheço alguns professores de guitarra na região onde moro, em Miami, e eles me dizem que muitos garotos querem aprender música dos meus discos antigos. Cara, isso me deixa louco, sinto-me o cara mais sortudo do mundo.

Seu timbre sempre foi uma de suas marcas registradas. Foi algo que você forjou durante seus primeiros anos?

Meu timbre surgiu por acidente. Quando a Marshall lançou os amps volume-máster, na década de 70, ninguém na Suécia queria os Marshall sem volume-máster, como os antigos plexi e Mark II. Mas os caras não iam jogar fora aqueles equipamentos! Como eu queria um monte de Marshall e aqueles com volume-máster eram caras demais, descobri que podia comprar vários daqueles que ninguém queria. Foi por isso que comecei a usar Mark II. Mas com as minhas Strato, eu não estava conseguindo a saída que eu queria do amp. Adoro a clareza da Strato, mas os captadores simples geram menos sustain e harmônicos. Então experimentei os Tube Screamer e todos os tipos de pedais de distorção, mas não gostei de nenhum deles. Então, um cara em uma loja de instrumentos musicais sugeriuque eu tentasse um DOD 250. Ele disse que não era exatamente um pedal de distorção, mas que iria fazer minha guitarra soar mais alto antes de chegar ao amplificador. Era isso o que eu queria. No instante em que pluguei o equipamento, soube que eu tinha encontrado o som que estava procurando. Nenhuma distorção, apenas um grande som. Tive muita sorte por tudo se encaixar.

DISCOGRAFIA

Yngwie Malmsteen - Rising Force (1984)

1. "Black Star"
2. "Far Beyond The Sun"
3. "Now Your Ships Are Burned"
4. "Evil Eye"
5. "Icarus' Dream Suite Op. 4" (based on Tomaso Albinoni's Adagio)
6. "As Above, So Below"
7. "Little Savage"
8. "Farewell"

• Yngwie J. Malmsteen: All electric, acoustic guitars, bass guitar and Taurus bass pedals
• Barriemore Barlow: Drums
• Jens Johansson: Keyboards
• Jeff Scott Soto: Vocals
• Connor Nicholaus: Tamborine

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Yngwie Malmsteen - Marching Out (1985)

1. „Prelude“
2. „I'll See the
3. „Don't Let It End“
4. „Disciples of Hell“
5. „I Am a Viking“ (Текст: Сото)
6. „Overture 1383“
7. „Anguish and Fear“
8. „On the Run Again“
9. „Soldier without Faith“
10. „Caught in the Middle“
11. „Marching Out“

• Yngwie J. Malmsteen: All Electric and Acoustic Guitars, Background Vocals, Moog Guitar Pedals
• Jens Johansson: Keyboards
• Anders Johansson: Drums
• Marcel Jacob: Bass
• Jeff Scott Soto: Vocals

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Yngwie Malmsteen - Trilogy (1986)

1. "You Don't Remember, I'll Never Forget"
2. "Liar"
3. "Queen In Love"
4. "Crying"
5. "Fury"
6. "Fire"
7. "Magic Mirror"
8. "Dark Ages"
9. "Trilogy Suite Op:5"

• Yngwie J. Malmsteen - All Electric and Acoustic, All Bass Guitars and Taurus Pedals
• Mark Boals - Vocals
• Jens Johansson - Keyboards
• Anders Johansson - Drums

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Yngwie Malmsteen - Odyssey (1988)

1. „Rising Force“
2. „Hold on“
3. „Heaven Tonight“
4. „Dreaming (Tell Me)“
5. „Bite the Bullet“
6. „Riot in the Dungeons“
7. „Déjà Vu“
8. „Crystal Ball“
9. „Now Is the Time“
10. „Faster Than the Speed of Light“
11. „Krakatau“
12. „Memories“

. Yngwie J. Malmsteen: All electric and acoustic guitars, bass guitar, background vocals
. Joe Lynn Turner: Vocals
. Jens Johansson: Keyboards
. Bob Daisley: Bass guitar on "Rising Force", "Hold On", "Crystal Ball" and "Now Is the Time"
. Anders Johansson: Drums

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Yngwie Malmsteen - Trial By Fire - Live in Leningrad
(1989)

1. Liar
2. Queen In Love
3. Deja Vu
4. Far Beyond The Sun
5. Heaven Tonight
6. Dreaming (Tell Me)
7. You Don't Remember, I'll Never Forget
8. Guitar Solo (Trilogy Suite Op:5/Spasebo Blues)
9. Crystal Ball
10. Black Star
11. Spanish Castle Magic (LP Version)

• Yngwie J. Malmsteen: Electric and Acoustic Guitars, Bass Pedals and Vocals
• Joe Lynn Turner: Vocals
• Barry Dunaway: Bass
• Jens Johansson: Keyboards
• Anders Johansson: Drums

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Yngwie Malmsteen - Eclipse (1990)

1. "Making Love"
2. "Bedroom Eyes"
3. "Save Our Love"
4. "Motherless Child"
5. "Devil In Disguise"
6. "Judas"
7. "What Do You Want"
8. "Demon Driver"
9. "Faultline"
10. "See You In Hell (Don't Be Late)"
11. "Eclipse"

• Yngwie J. Malmsteen - electric and acoustic guitars, Korg 23 guitar synthesizer, Taurus bass pedals and vocals
• Göran Edman - vocals
• Mats Olausson - keyboards and vocals
• Svante Henrysson - bass guitar and contra bass and vocals
• Michael Von Knorring - drums

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Yngwie Malmsteen - The Yngwie Malmsteen Collection (1991)

Yngwie Malmsteen - The Yngwie Malmsteen Collection

1. "Black Star" -
2. "Far Beyond The Sun"
3. "I'll See the Light Tonight"
4. "You Don't Remember, I'll Never Forget"
5. "Liar"
6. "Queen in Love"
7. "Hold On"
8. "Heaven Tonight"
9. "Deja Vu"
10. "Guitar Solo"
11. "Spanish Castle Magic" (Jimi Hendrix)
12. "Judas"
13. "Making Love" (förlängt gitarrsolo)
14. "Eclipse"

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Yngwie Malmsteen - Fire & Ice (1992)

1. "Perpetual"
2. "Dragonfly"
3. "Teaser"
4. "How Many Miles to Babylon"
5. "Cry No More"
6. "No Mercy"
7. "C'est la Vie"
8. "Leviathan"
9. "Fire and Ice"
10. "Forever Is a Long Time"
11. "I'm My Own Enemy"
12. "All I Want Is Everything"
13. "Golden Dawn"
14. "Final Curtain"

• Yngwie Malmsteen – all electric and acoustic guitars, sitar, Taurus bass pedals, backing vocals, producer
• Göran Edman – lead vocals
• Mats Olausson – keyboards
• Bo Werner – drums and backing vocals
• Michael Von Knorring – drums on "Leviathan"
• Svante Henrysson - bass, cello
• Lolo Lannerbäck – flute

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Yngwie Malmsteen - The Seventh Sign (1994)

1. "Never Die"
2. "I Don't Know"
3. "Meant to Be"
4. "Forever One"
5. "Hairtrigger"
6. "Brothers"
7. "Seventh Sign"
8. "Bad Blood"
9. "Prisoner of Your Love"
10. "Pyramid of Cheops"
11. "Crash and Burn"
12. "Sorrow"
13. "Angel in Heat"

• Yngwie J. Malmsteen: All electric and acoustic guitars, electric and fretless bass, sitar and lead vocals on Angel In Heat
• Michael Vescera: Vocals
• Mats 'Thailand' Olausson: Keyboards
• Mike 'The Spike' Terrana: Drums

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Yngwie Malmsteen - Magnum Opus (1995)

1. Vengeance
2. No Love Lost
3. Tomorrow's Gone
4. The Only One
5. I'd Die Without You
6. Overture 1622
7. Voodoo
8. Cross the Line
9. Time Will Tell
10. Fire in the Sky
11. Amberdawn

• Yngwie J. Malmsteen: All Electric and Acoustic Guitars, Sitar, Background Vocals
• Michael Vescera: Vocals
• Mats Olausson: Keyboards
• Barry Sparks: Bass
• Shane Gaalaas: Drums

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Yngwie Malmsteen - Inspiration (1996)

1. Carry On Wayward Son (Kansas)
2. Pictures Of Home (Deep Purple)
3. Gates Of Babylon (Rainbow)
4. Manic Depression (Jimi Hendrix)
5. In The Dead Of Night (UK)
6. Mistreated (Deep Purple)
7. Sails Of Charon (Scorpions)
8. Demon's Eye (Deep Purple)
9. Anthem (Rush)
10. Child In Time (Deep Purple)
11. Spanish Castle Magic (bonus pour le Japon - Jimi Hendrix).

• Yngwie Malmsteen - Guitare & Basse
• Jeff Scott Soto - chant
• Mark Boals - chant
• Joe Lynn Turner - chant
• Mats Olausson - claviers
• Jens Johansson - claviers
• David Rosenthal - claviers
• Marcel Jacob - Basse
• Anders Johansson - batterie

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Yngwie Malmsteen - Facing the Animal (1997)

1. "Braveheart" (With a riff from Gary Moore's "Over the Hills and Far Away")
2. "Facing the Animal"
3. "Enemy"
4. "Sacrifice"
5. "Like an Angel - for April"
6. "My Resurrection"
7. "Another Time"
8. "Heathens from the North"
9. "Alone in Paradise"
10. "End of My Rope"
11. "Only the Strong"
12. "Poison in Your Veins"
13. "Air on a Theme"

• Yngwie J. Malmsteen - guitars, keyboards, bass, backing vocals
• Mark Boals - vocals
• Mats Olausson - keyboards
• Barry Dunaway - bass
• Cozy Powell - drums

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Yngwie Malmsteen - Concerto Suite for Electric Guitar and Orchestra (1998)

Yngwie Malmsteen - Concerto Suite for Electric Guitar and Orchestra

1. "Icarus Dream Fanfare"
2. "Cavallino Rampante"
3. "Fugue"
4. "Prelude to April"
5. "Toccata"
6. "Andante"
7. "Sarabande"
8. "Allegro"
9. "Adagio"
10. "Vivace"
11. "Presto Vivace"
12. "Finale"

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Yngwie Malmsteen - LIVE! (1998)

CD 1 [redigera]
1. "Resurrection
2. "Facing the Animal
3. "Rising Force
4. "Bedroom Eyes
5. "Far Beyond the Sun
6. "Like an Angel
7. "Braveheart
8. "7th Sign
9. "Medley:
o a) "Trilogy Suite Op: 5/Spasebo Blues"
o b) "Red House" (Jimi Hendrix)
o c) "Badinere" (Johann Sebastian Bach)
CD 2
1. Gates of Babylon" (Ritchie Blackmore/Ronnie James Dio)
2. Alone in Paradise"
3. Pictures of Home" (Ritchie Blackmore/Ian Gillan/Roger Glover/Jon Lord/Ian Paice)
4. Never Die"
5. Black Star"
6. I'll See the Light, Tonight" (Jeff Scott Soto/Yngwie Malmsteen)

• Yngwie J. Malmsteen - Guitars, Vocals on "Red House"
• Mats Leven - Vocals
• Mats Olausson - Keyboards
• Barry Dunaway - Bass
• Jonas Ostman - Drums

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Yngwie Malmsteen - Alchemy (1999)

1. "Blitzkrieg"
2. "Leonardo"
3. "Playing with Fire"
4. "Stand (The)"
5. "Wield My Sword"
6. "Blue"
7. "Legion of the Damned"
8. "Deamon Dance (7,405,926)"
9. "Hangar 18, Area 51"
10. "Voodoo Nights"
11. "Asylum:"
o I. Asylum
o II. Sky Euphoria
o III. Quantum Leap

• Yngwie J. Malmsteen - guitars, bass guitar and sitar
• Mark Boals - vocals
• Barry Dunaway - bass guitar
• Mats Olausson - keyboards
• John Macaluso - drums

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Yngwie Malmsteen - War to End All Wars (2000)

1. "Prophet of Doom" (Some parts by Paganini)
2. "Crucify"
3. "Bad Reputation"
4. "Catch 22"
5. "Masquerade"
6. "Molto Arpeggiosa" (inst)
7. "Miracle of Life"
8. "The Wizard"
9. "Preludium" (inst)
10. "Wild One"
11. "Tarot"
12. "InstruMENTAL Institution" (inst)
13. "War to End All Wars"

• Yngwie J. Malmsteen - Guitar (Acoustic), Guitar, Arranger, Gong, Guitar (Bass), Guitar (Rhythm), Sitar, Vocals, Producer, Mixing
• Mats Olausson - Keyboards
• Mark Boals - Vocals
• Brian Fitzpatrick - Engineer, Mixing
• Michael Fuller - Mastering
• Michael Johansson - Photography
• John Macaluso - Drums
• Yngwie J.Malmsteen's Rising Force - Performer

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Yngwie Malmsteen - Concerto Suite LIVE - Japan Philharmonic
(2002)

• Black Star Overture (Orchestra Only)
• Trilogy Suite Op 5 The First Movement
• Brothers
• Icarus Dream Fanfare
• Cavallino Rampante
• Fugue
• Prelude To April
• Toccata
• Andante
• Sarabande
• Allegro
• Adagio
• Vivace
• Presto Vivace
• Finale
• Blitzkrieg (Encore)
• Far Beyond The Sun (Encore)

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Yngwie Malmsteen - Attack!! (2002)

1. "Razor Eater"
2. "Rise Up"
3. "Valley of the Kings"
4. "Ship of Fools"
5. "Attack"
6. "Baroque 'n Roll" (Instrumental)
7. "Stronghold"
8. "Mad Dog"
9. "In the Name of God"
10. "Freedom Isn't Free"
11. "Majestic Blue" (Instrumental)
12. "Valhalla"
13. "Ironclad"
14. "Air" (Instrumental) (Malmsteen, Johann Sebastian Bach)

• Yngwie J. Malmsteen - Guitars, keyboards, bass and lead vocals on "Freedom Isn't Free"
• Doogie White - Vocals
• Derek Sherinian - Keyboards
• Patrick Johansson - Drums

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http://www.mediafire.com/?d2dr0pu2dktbeyu#1

Yngwie Malmsteen - The Genesis (2002)

1. "Birth of the Sun"
2. "Plague in Lucifer's Mind"
3. "Dying Man"
4. "Black Magic Suite"
5. "Merlin's Castle"
6. "Voodoo Nights"
7. "Hello" (Yngwie's voice message)
8. "Voodoo Child" (Jimi Hendrix)
9. "On a Serious Note"

• Yngwie J. Malmsteen - Guitars, Bass
• Marcel Jacob - Bass (according to the liner notes Yngwie later re-recorded the bass himself)
• Zepp Urgard - Drums

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Yngwie Malmsteen - G3: Rockin' in the Free World (2004)

Disc 1
[edit] Joe Satriani
All songs written by Joe Satriani.
1. "The Extremist"
2. "Crystal Planet"
3. "Always with Me, Always with You"
4. "Midnight"
5. "The Mystical Potato Head Groove Thing"
[edit] Steve Vai
All songs written by Steve Vai.
6. "You're Here"
7. "Reaping"
8. "Whispering a Prayer"
Yngwie Malmsteen
All songs written by Yngwie Malmsteen except where noted.
9. "Blitzkrieg"
10. "Trilogy Suite Op. 5: The First Movement"
11. "Red House" (Jimi Hendrix)
12. "Fugue"
13. "Finale"
Disc 2
The G3 Jam
All songs written by Jimi Hendrix except where noted.
1. "Voodoo Child (Slight Return)"
2. "Little Wing"
3. "Rockin' in the Free World" (Neil Young)

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Yngwie Malmsteen - Unleash the Fury (2005)

1. "Locked & Loaded"
2. "Revolution"
3. "Cracking the Whip"
4. "Winds of War (Invasion)"
5. "Crown of Thorns"
6. "The Bogeyman"
7. "Beauty and a Beast"
8. "Fuguetta" (instrumental)
9. "Cherokee Warrior"
10. "Guardian Angel" (instrumental)
11. "Let the Good Times Roll"
12. "Revelation (Drinking with the Devil)"
13. "Magic and Mayhem" (instrumental)
14. "Exile"
15. "The Hunt"
16. "Russian Roulette"
17. "Unleash the Fury"
18. "Paraphrase" (instrumental)

• Doogie White - Lead vocals
• Patrick Johansson - Drums
• Joakim Svalberg - Keyboards
• Keith Rose – engineering
• Michael Fraser – mixing
• Mike Fuller – mastering
• Yngwie Malmsteen:
o Instrumental – guitar, nylon string guitar, rhythm guitar, bass, fretless bass, sitar, synthesizer guitar, keyboards, vocals, background vocals.
o Technical – arrangement, engineering, production

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Yngwie Malmsteen - Perpetual Flame (2008)

* 01. Death Dealer
* 02. Damnation Game
* 03. Live to Fight (Another Day)
* 04. Red Devil
* 05. Four Horsemen (Of the Apocalypse)
* 06. Priest of the Unholy
* 07. Be Careful What You Wish For
* 08. Caprici Di Diablo
* 09. Lament
* 10. Magic City
* 11. Eleventh Hour
* 12. Heavy Heart

* Yngwie Malmsteen - lead & rhythm guitars, bass, additional keyboards, backing vocals and lead vocals on "Magic City".
* Tim "Ripper" Owens - lead vocals
* Derek Sherinian - keyboards
* Patrick Johansson - drums
* Roy Z – mixing
* Maor Appelbaum - mastering

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